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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Miserável!

Miserável de um copo cheio, do amargo solitário, de dores confundidas de ilusões incertas. No canto de um quarto escuro e vazio de paredes lamentadas de frases mórbidas, de choro. De vozes silenciosas de lagrimas secas com suas palavras caladas. Do coração fechado e sentimentos apáticos, de ser o que não convém e de ter o que não acrescenta. O nada sucumbia aquele que o deixou assim sem o menor sentindo. A questão é não ter culpa e nem a quem culpar, de não sentir e nem ter a quem indicar. É miserável. Não é felicidade instantânea, é passageira. Não é tudo e também não é nada, apenas é um sentimento cuja sentir faz refém aquele que não sabe tirar proveito da dor que não mata mais acrescenta muito.

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